sexta-feira, 4 de julho de 2008

AS “FORÇAS INSURGENTES” DE CHÁVEZ

Correntes pelo pescoço, estupros, mortes, seqüestros, reféns submetidos às cirurgias improvisadas com facas. Parece ser cenário do Iraque, mas fica aqui pertinho do Brasil: Colômbia. São 44 anos de tortura para um povo que tem que conviver com grupos terroristas como FARC (Força Revolucionária Colombiana), ELN (Exército de Libertação Nacional) e AUC (Autodefesas Unidas de Colômbia) .O responsável eleito para segurar a onda deste país é Afonso Uribe. Digamos que ele ganhou o cargo de presidente e ao mesmo tempo um “cavalo de Tróia”. O presentinho de grego é notícia em destaque do momento com a libertação da política Ingridi Betancourt entre outros.
Uribe tem uma motivação pessoal para combater o terrorismo na Colômbia: seu pai foi assassinado pelas FARC em 1983. Não é uma missão fácil de resolver quando se encontra 40% do país dominado pelo show de horror.
Chávez, presidente da Venezuela, por sua vez apoiou o terrorismo afirmando que “a Venezuela se milita a oeste, a sudoeste, a noroeste, em boa parte deste território, com as forças insurgentes da Colômbia, que têm outro Estado e leis próprias que aplicam e fazem cumprir”. De onde ele tirou “forças insurgentes”?
Ele ainda legitima as FARC com o seu “projeto político” e o compara com o seu próprio socialismo bolivariano. Quando Clara Rojas e Consuelo González foram libertadas, acreditavam que não ia adiantar muito e que o fato serviu apenas para fortalecer a imagem de Chávez. Sendo aliado das Farc, o coronel foi enganado por elas mais de uma vez até a libertação das duas. O gesto pode ter no máximo aumentado a pressão sobre Uribe, para que seu governo reduza as operações militares contra a guerrilha, sob ameaça de não ocorrerem novas libertações.Mas não foi bem isso que ocorreu, e pudemos conferir mais libertações realizadas. Quem ficou feio na história? Chávez.

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